Últimos dias para inscrição de fala para Audiência Pública Empregabilidade LGBTQIA+
Interessados e interessadas em fazer uso da palavra para exposição no evento devem fazer inscrição prévia por e-mail até um dia antes da realização do ato público
Rio Branco (AC) - O Ministério Público do Trabalho, por meio da coordenação regional da COORDIGUALDADE – Coordenadoria de Promoção de Oportunidades e Eliminação da Discriminação do Trabalho, que tem como coordenador regional no Acre o Procurador do Trabalho Igor Sousa Gonçalves, alerta a quem interessar que as inscrições para fazer uso da palavra como expositor na Audiência Pública a ser realizada no dia 06 (seis) de outubro deste ano de 2023, na capital acreana, Rio Branco, deverão ser feitas até o dia 05 (cinco) de outubro, pelo e-mail prt14.rbr.oficio3@mpt.mp.br. A audiência pública será para tratar sobre o tema: “empregabilidade LGBTQIA+”.
A coordenação do evento esclarece que ao expositor inscrito será concedido um tempo de 10 (dez) minutos para a fala, extensíveis por mais 5 (cinco) minutos. E que, após as falas iniciais dos expositores inscritos previamente, será concedida a palavra aos interessados e interessadas, em ordem de inscrição, no dia do evento, para uso da palavra por até 5 (cinco) minutos, conforme instruções a serem repassadas durante a audiência.
A audiência pública a ser realizada no auditório do Ministério Público Federal (MPF), no dia 6 (seis) de outubro de 2023, na capital acreana, Rio Branco, como início às 9 horas (horário do Acre), é parte oficial da 16ª Edição da Semana Acreana da Diversidade e do Projeto Nacional empregabilidade LGBTQIA+ no Estado do Acre. É uma ação conjunta dos Ministérios Públicos do Trabalho (MPT), Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e Ministério Público Federal (MPF), que convocam representantes dos setores público e privado, da sociedade civil organizada, da comunidade, e qualquer cidadão e cidadã interessado(a) no assunto a participarem do debate.
Confira aqui o Edital de convocação da Audiência Pública
DADOS LGBTQIA+ NO BRASIL
No Brasil, 2,9 milhões de pessoas se declaram lésbicas, gays ou bissexuais. 90% (noventa por cento) de pessoas transexuais trabalham com a prostituição por falta de oportunidade. 33% (trinta e três por cento) das empresas não contratariam pessoas LGBTQIA+ para cargos de chefia no Brasil. No ano de 2019, 329 pessoas foram moras por LGBTfobia. 4 (quatro) em cada 10 (dez) pessoas LGBTQIA+ á sofreram discriminação no trabalho. E, a cada 26 horas, um LGBTQIA+ é assassinado ou se suicida vítima da LGBTfobia.
MPT/RO e AC - ASCOM – Assessoria de Comunicação Social | Procuradoria Regional do Trabalho na 14ª | Procuradoria do Trabalho no Município de Rio Branco-AC